O Movimento Empresa Júnior, também conhecido como MEJ, é um movimento de caráter mundial que surgiu na França em 1967 com o objetivo de colocar em prática os conhecimentos acadêmicos com clientes do mercado. No final da década de 1980, por iniciativa da Câmara de comércio Brasil-França o conceito de Empresa Júnior chega ao Brasil e em 1988 nasce a, pioneira, Empresa Júnior Fundação Getúlio Vargas.
No cenário nacional o movimento empresa júnior possui um órgão federal, a Brasil Júnior, e cada estado tem sua federação. Em Minas Gerais temos a FEJEMG, Federação de Empresas Júniores de Minas Gerais que, segundo o site, tem como missão potencializar os resultados do Movimento Empresa Júnior mineiro por meio da formação de melhores empreendedores, do desenvolvimento e da expansão da rede.
De acordo com a lei federal 13.267 de 2016: “Considera-se empresa júnior a entidade organizada nos termos desta Lei, sob a forma de associação civil gerida por estudantes matriculados em cursos de graduação de instituições de ensino superior, com o propósito de realizar projetos e serviços que contribuam para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos associados, capacitando-os para o mercado de trabalho”.
O objetivo principal das empresas juniores é promover a experiência de negócio e mercado aos alunos das instituições na qual estão vinculados. Para isso, os alunos gerenciam uma empresa procurando aperfeiçoar habilidades como liderança, trabalho em equipe, comunicação, visão e gestão a fim de aplicar o que aprenderam em sala de aula na execução e gerenciamento de projetos. O resultado é a intensificação da educação empreendedora, aumentando a participação no mercado e desenvolvendo melhores profissionais.
Por se tratar de organizações sem fins lucrativos e seus membros desenvolverem trabalho voluntário, as EJ’s realmente fazem a diferença em termos de preço e resolução de problemas. Mas não se deixe enganar ao ler que uma Empresa Júnior é uma associação sem fins lucrativos imaginando que os serviços prestados são gratuitos. Por possuir caráter social, esses projetos têm um valor inferior ao do mercado sênior isso torna ainda mais atrativo contratar uma empresa júnior. Além de terem valores de serviços inferiores, os alunos, que são vinculados a essas empresas, recebem orientação de professores da universidade e contato com profissionais seniores de empresas tornando a qualidade do trabalho final tão boa quanto a oferecida pelo mercado. As empresas ainda possuem custos de gestão por esse motivo precisam precificar seus serviços para auto sustentação.
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Fontes:
http://beagajunior.com.br/site/
JÚNIOR, Brasil. Conceito Nacional de empresa júnior. Acessado em 11/06/2019, v. 12, n. 10, 2012.
http://fejemg.org.br/2018T/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/L13267.htm