Blog

Fonte: concrete.org.uk
23 Abr, 2019

Amostragem e caracterização na Mineração

Por Fernanda Hoffmann | 23 de Abril de 2019 | amostragem, caracterização | 0 Comments

Para que os resultados dos testes realizados na fase de caracterização sejam verdadeiros e confiáveis e que, dessa forma, se conheça exatamente as características do material de estudo, é necessário que seja feita, inicialmente, uma amostragem representativa.

Segundo Chaves (2012) os elementos que compõem a amostra deveriam representar toda a população que lhe originou, possuir as mesmas características de teor, granulometria, cor, umidade, entre outros. A representatividade de uma amostra pode ser alterada por alguns erros, como o fundamental, operação e segregação, comprometendo as próximas etapas.

A caracterização mineralógica utiliza de inúmeros recursos e estudos para se obter as informações sobre determinada amostra, de forma geral, as propriedades físicas e químicas.

Para Neuman et al. (2004), com esses estudos é possível saber toda a assembleia mineralógica, os minerais de interesse e os de ganga e também quantifica a distribuição dos elementos úteis presentes. Além disso sabe-se a textura da rocha definindo, então, o tamanho de partícula ideal de liberação dos minerais de interesse e dos de ganga, evitando uma sobremoagem.

A fase de caracterização é dividida por Neuman et al. (2004) em quatro grandes estágios, o primeiro refere-se ao fracionamento da amostra, a partir de testes de densidade, susceptibilidade magnética e também classificação por tamanho de partículas, é possível conhecer sobre as propriedades físicas do mineral estudado.

O segundo estágio, identificação das fases, é realizado para a identificação dos minerais, para isso usa-se métodos como microscopia óptica e eletrônica de varredura e a difração de raios X. A quantificação dos minerais compõe a terceira etapa, ela é normalmente feita após a concentração dos minerais. O quarto e último estágio é a liberação do mineral, é uma das etapas mais importantes e necessita dos resultados obtidos pelos estágios anteriores, usualmente é feita por análise de imagens (NEUMAN et al.,2004).

Após todas as análises, segundo Valadão e Araujo (2007), uma propriedade diferenciadora é explorada para que se consiga a separação entre os diversos minerais presentes, as principais são: cor, brilho, fluorescência, radioatividade, peso específico, forma e susceptibilidade magnética.

De posse de todas essas informações, é possível o correto dimensionamento de uma rota de processos em conformidade com as exigências do mercado, ou ainda, a identificação de perdas e ineficiências em atividades existentes, gerando um maior rendimento global da planta de beneficiamento (NEUMAN et al., 2004).

A Minera Jr. realiza diversos testes de caracterização, tendo em seu portfólio diversos projetos já realizados. Não perca tempo e agende uma reunião conosco!

#caracterizacao #mineracao #projetos #mej #escolademinas