O que fazer com as barragens de rejeito de modo a mitigar os impactos ambientais, econômicos, sociais e a constante preocupação dos ambientalistas, comunidades e mineradoras? Essa questão tornou-se ainda mais alarmante após o rompimento da barragem do Fundão em Mariana (2015) e a da Mina Córrego do Feijão em Brumadinho (2019) ambas em Minas Gerais.
Com o intuito de sanar esse problema as universidades buscam tecnologias capazes de proporcionar a utilização dos rejeitos destas barragens, com objetivo de diminuir o volume ocupante nas estruturas. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveu uma tecnologia que usa o material proveniente das barragens para fabricar tijolos, argamassa e outros materiais para a construção civil, sem apresentar risco de contaminação para os ser humano ou para o meio ambiente. Essa metodologia tornaria as construções em média 30% mais baratas, além de diminuir os riscos de rompimento de barragens.
Além da UFMG, pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e empresas mineradoras como a Alcoa, estudam a produção de tijolos com resíduo da mineração de Bauxita. Sendo constatado ser seguro e viável a utilização de rejeitos de barragens para produção de matérias para a construção civil.
Portanto, tendo posse a tantos casos de sucesso na utilização de tecnologias para o aproveitamento de rejeitos, é possível afirmar que o rejeito estocado na barragem pode torna-se um produto com várias utilidades quando submetido a tratamento adequado. Logo, com a devida caracterização e ensaios laboratoriais, é possível ter um desfecho para esse rejeito, diferente do atual que gera risco e impactos alarmantes.
O aproveitamento de rejeitos é um assunto do momento em relação às barragens, nós da Minera Jr. seguimos nos preocupando e trabalhando aliados ao meio ambiente e respeitando todas as normas de segurança existentes.
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